Antes e agora

Esses são a Rô e o Gui comigo

Estava pensando, pra variar; pensando em bebês, família e me perguntando porque buscamos tantas informações. Então comecei a analisar e me perguntar, como foi com minha mãe, minha avó e as demais mulheres da minha família? Porque buscamos tanta informação e ás vezes parecemos tão perdidas?

"Naquele tempo" as meninas cresciam em casas e famílias onde sempre havia um bebê ou uma criança por perto, essa criança poderia ser um irmão, sobrinho, filho da vizinha. Do mesmo jeito que as meninas cresciam aprendendo a cuidar da casa e cozinhar, sempre espelhando-se na mãe.
Alías, não me confundam, eu sou "daquele tempo" sim, cresci ajudando com a casa e cuidando do filho da vizinha e amiga Rosana, ela tinha um bebê lindo que parecia um anjo, chamado Guilherme. Digo tinha porque hoje ele já é um homem.....to ficando velha....hehehehe

Hoje as famílias têm menos filhos, então quase nunca tem um irmãozinho por perto, além do que o contato com os vizinhos é bem menor, por conta dos muros e muitos afazeres da vida, ninguém tem tempo para amizade com vizinhos, muito menos cuidar dos seus filhos.

As meninas estudam muito, além das aulas normais, fazem inglês, francês, chinês, ballet, natação. Aí vão estudar fora, e vão trabalhar e trabalhar mais e mais. Então, quando finalmente decidem ser mãe percebem que nunca trocaram uma fralda, da mesma forma que nunca fritaram um ovo. Enfim, as meninas tem sido preparadas para a vida, mas não para a maternidade ou para a família, coisa tão comum antes.

Saímos do extremo onde as meninas nem estudavam muito, porque tinham que cuidar da família para o extremo onde as meninas nem varrem a casa porque precisam se preparar para uma vida bem sucedida profissionalmente.
Quando encontraremos um meio termo, um equilíbrio? Quando daremos importância a tudo, tudo mesmo que é importante, da família ao sucesso profissional sem nos cobrar tanto e só buscando a felicidade?