Gravidinha da Silva

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Medo, Confusão, Alegria

Nem me desculpo mais por estar sumida daqui. Estou grávida e grávida pode tudo....hehehehe
Ontem fiz outra ultrassonografia, dessa vez para ver a Translucência Nucal e o Exame Morfológico. Eu estava com medo do que pudesse ser visto nesses exames, mas acho normal essa preocupação.
Foi super confuso: Saí cedo do trabalho, na ilusão de me organizar, comprei algo pra comer e fui. Na primeira rua que entrei errado lembrei-me que estava sem a guia do exame. Corri pra casa pra pegar e cheguei ao lugar do exame somente 5 minutos atrasada, beleza.......beleza, se eu estivesse no lugar certo, o que não foi o caso.
Mas eu tinha consultado no Google e era lá, o balãozinho estava em cima daquela clínica. Bem, saí andando procurando o lugar certo, andei a pé por 10 minutos e voltei pra onde tinha deixado o carro para pegar na agenda o número do telefone do lugar certo. É gente meu celular tem um monte de recurso que não sei usar direito, então continuo anotando tudo na agenda de papel como boa ignorante.
Enfim, o lugar ficava dentro da maternidade e eu tinha passado em frente a ela três vezes. Eu estava desesperada, pelo exame, pelo atraso, por tudo.
Finalmente fui atendida e todo o desespero passou quando vi meu neném.....gente, que coisa linda, que emoção. Vi suas mãozinhas, os pezinhos que estavam cruzados, o coraçãozinho, na cabecinha dá pra ver onde está se formando o cérebro (parece uma borboletinha), os vasos sanguíneos parecem um foguinho. Então a médica quis medir a nuca, e o neném precisava dar uma viradinha, mas estava sossegado e nem tchum. Aí ela deu uma cutucada e ele se mexeu, levantando a barriguinha e virando para o lado. Estou apaixonada. Essas imagens não saem da minha cabeça. Ouvir seu coração é sempre uma emoção a parte, 155 bpm.
Enfim, em 1 mês exato o neném cresceu bem e agora da cabeça ao bumbum mede 5,5cm.
A medida da Translucência Nucal não apresentou alteração, papai e mamãe saíram da clínica felizes da vida.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Primeira ultrassonografia


Faz tempo que não escrevo aqui, mas sabem como é; grávida, muito sono, muito cansaço, se me sento pra digitar, já bate o sono, como está acontecendo agora, mas vou resistir e terminarei esse post...hehe

Desde que descobrimos a gravidez, vinha me sentindo estranha, não me sentia grávida, a não ser por alguns sintomas. Eu ficava pensando que devia me sentir feliz o tempo todo, só feliz, feliz de um jeito indescritível, que eu nunca tinha sentido antes, feliz e saltitante como imaginei que ficaria ao me descobrir grávida. Mas não é bem assim que acontece, ao menos comigo não. Ficava muito mais preocupada em saber se o neném estava bem, chegava a pensar se o resultado do exame estava mesmo certo, parecia desacreditar. Sentia-me responsável por essa vida que escolhi gerar e pensava demais se tinha feito a decisão certa, se estava preparada. E me culpava por não ser só felicidade. Não sei se todas as mulheres sentem isso, mas ninguém tinha me contado. Eu só tinha ouvido as mulheres falando que se sentem em estado de graça quando estão grávidas e eu não sentia isso.

Mas tudo mudou na ultrassonografia, quando vi aquela manchinha que o médico disse ser meu bebê, quando ouvi seu coração pulsando forte a 149pbm, quando o médico mediu a manchinha e disse que tinha 13mm. Isso sim foi emocionante. Era real, eu estava vendo meu bebê, pude ouvir seu coração. A gravidez deixou de ser sintomas e passou a fazer todo sentido. Confesso que ainda não sei o que é sentir-me em estado de graça. Mas sinto-me imensamente abençoada por poder gerar uma vida.

Os medos continuam, a cada exame, cada ultrassonografia, quero saber se ele está bem, se está se desenvolvendo direitinho. Mas acho que vida de mãe é isso mesmo e vai ser pra sempre assim.

Como minha mãe sempre disse: a vida muda quando o bebê entra na nossa barriga. Eu só não entendia o que era, mas agora sei que é esse amor, essa responsabilidade, essa preocupação, essa vontade de ser a mulher maravilha pra fazer do mundo um lugar perfeito para nosso bebê. E a gente não fica retardadamente feliz porque entende que o mundo não é perfeito e a maternidade será como uma aventura na selva.